sexta-feira, 16 de abril de 2010

tantas formas de amar

[deviantart]

tão pequenina. sinto-me sempre tão pequenina quando te ouço dizer, ainda e sempre, que gostas de mim.
dizes-me isso com a tua ternura doce, enquanto me tocas num silêncio que eu deixo deslizar.
e eu sinto a minha vida a ondular, num mar alto e revolto que ondula contigo, esse mar e essa imensidão que todos os dias se veste ora de azul, ora de verde, ora tão turbulado quase prata; e num murmúrio abraço-me a ti, como também me abraço às ondas que se formam constantes e seguidas mas nem sempre perfeitas, essas ondas que deslizam como se fossem nossas, só elas sabendo, em silêncio, o quão imperfeito (ou perfeito) pode ser o nosso amor.

Sem comentários: