photo daqui
Um dia li num livro: "viajar cura a melancolia".
Creio que, na altura, acreditei no que lia. Estava doente, tinha 15 anos. Não me lembro da doença que me levara à cama, recordo apenas a impressão que me causara, então, o que acabara de ler.
Os anos passaram - como se apagam as estrelas cadentes- e, ainda hoje, não sei se viajar cura a melancolia. No entanto, persiste em mim aquela estranha impressão de que lera uma predestinação.
A verdade é que desde os quinze anos nunca mais parei de viajar. Atravessei cidades inóspitas, perdi-me entre mares e desertos, mudei de casa quarenta e quatro vezes e conheci corpos que deambulavam pela vasta noite....avancei sempre, sem destino certo.
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A verdade é que desde os quinze anos nunca mais parei de viajar. Atravessei cidades inóspitas, perdi-me entre mares e desertos, mudei de casa quarenta e quatro vezes e conheci corpos que deambulavam pela vasta noite....avancei sempre, sem destino certo.
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Al Berto, in o Anjo Mudo
pois eu não tenho dúvidas: viajar cura a melancolia.
e na minha outra vida eu quero ser não a aprendiz, mas a "A viajante".
quem sabe, um dia....
[tenho fascínio pelos viajantes desse mundo, essas pessoas que solitariamente se perdem a conhecer países. que largam tudo, que escrevem as suas vidas em forma de viagem. uma vida quantas vezes solitária, mas uma vida riquíssima].
[tenho fascínio pelos viajantes desse mundo, essas pessoas que solitariamente se perdem a conhecer países. que largam tudo, que escrevem as suas vidas em forma de viagem. uma vida quantas vezes solitária, mas uma vida riquíssima].
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