sexta-feira, 5 de novembro de 2010





meio-dia. um canto da praia sem ninguém.
o sol no alto, fundo, enorme, aberto,
tornou o céu de todo o deus deserto.
a luz cai cai implacável como um castigo.
não há fantasmas nem almas,
e o mar imenso solitário e antigo,
parece bater palmas.

sophia de mello breyner

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